2025-01-01 "Inviste naquilo que nenhum naufrágio pode roubar."

Ano Novo, Vida Nova? Ou o eterno ciclo do recomeço? Assim nos fala a sabedoria popular: Ano Novo, Vida Nova. Mas e se o tempo não fosse uma linha reta, como uma página em branco pronta para ser preenchida, mas sim um círculo vivo, uma dança cíclica onde cada instante traz consigo uma nova chance de sermos quem realmente nascemos para ser? Em muitas tradições, o tempo é percebido como um fluxo, um eterno devir, um reescrever do presente, onde cada momento carrega o potencial para a reinvenção. A cada ciclo — seja o ano, o mês, o dia ou mesmo o segundo que passa — a vida se renova. É a possibilidade constante de curar feridas antigas, recuperar o que parecia perdido e escutar os ecos do que foi esquecido. Se tudo se renova, se tudo pulsa no ciclo infinito da existência, o que permanece? Permanece a memória — esse grande arquivo das vivências, um círculo que guarda a sabedoria ancestral. A memória é o testemunho vivo das gerações, um espelho que nos mostra não apenas quem fomos, mas o...